PROFESSOR

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quarta-feira, 4 de maio de 2011

DIA DE MARECHAL RONDON

Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu em Mimoso, no estado do Mato Grosso, no dia 5 de maio de 1865.
Filho de Cândido Mariano da Silva e Claudina de Freitas Evangelista da Silva, perdeu os pais muito cedo e foi criado em Cuiabá pelo tio, de quem herdou e incorporou o sobrenome "Rondon".
Tornou-se professor primário aos 16 anos mas optou pela carreira militar servindo como soldado no 2o Regimento de Artilharia a Cavalo, e ingressando dois anos depois na Escola Militar da Praia Vermelha.
Em 1886 entrou para a Escola Superior de Guerra onde assumiu um papel ativo no movimento pela proclamação da República.
Fez o curso do Estado Maior de 1ª Classe e foi promovido a alferes (atual "aspirante-aoficial").
Graduou-se como bacharel em Matemática e em Ciências Físicas e Naturais e participou dos movimentos abolicionista e republicano por volta de 1890.

Em 1889, Rondon participou da construção das Linhas Telegráficas de Cuiabá, assumindo a chefia do distrito telegráfico de Mato Grosso, e foi nomeado professor de Astronomia e Mecânica da Escola Militar, cargo do qual se afastou em 1892.
Entre 1900 e 1906 dirigiu a construção de mais uma linha telegráfica, entre Cuiabá e Corumbá, alcançando as fronteiras do Paraguai e da Bolívia.
Começou a construir a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antonio do Madeira, em 1907, sua obra mais importante.
A comissão do Marechal foi a primeira a alcançar a região amazônica.
Nesta mesma época estava sendo feita a ferrovia Madeira-Mamoré, que junto com a telegráfica de Rondon ajudaram a ocupar a região do atual estado de Rondônia.
Rondon fez levantamentos cartográficos, topográficos, zoológicos, botânicos, etnográficos e lingüísticos da região percorrida nos trabalhos de construção das linhas telegráficas.
Por sua contribuição ao conhecimento científico, recebeu várias homenagens e muitas condecorações de instituições científicas do Brasil e do exterior.
Foi convidado pelo governo brasileiro para ser o primeiro diretor do Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais (SPI), criado em 1910.
Incansável defensor dos povos indígenas do Brasil, ficou famosa a sua frase: "Morrer, se preciso for; matar, nunca.
" Entre 1919 e 1925, foi diretor de Engenharia do Exército e, após sucessivas promoções, chegou a general-de-divisão.
Em 1930, solicitou sua passagem para a reserva do Exército.
Nos anos 40 virou presidente do Conselho Nacional de Proteção aos Índios (CNPI), cargo em que permaneceu por vários anos.
Em 1955, o Congresso Nacional conferiu-lhe a patente de marechal.
E no ano seguinte, o então estado de Guaporé, passou a ser chamado de Rondônia em homenagem ao seu desbravador.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1958, com quase 93 anos. 




 

Cândido Rondon

Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu em Santo Antônio de Leverger (MT), em 1865.
Militar, cursou a Escola Militar do Rio de Janeiro e, em 1889, ingressou na Escola Superior de Guerra. Foi aluno de Benjamin Constant, de quem recebeu a formação positivista que conservou por toda a vida. Ainda em 1889, participou do movimento político-militar no Rio de Janeiro que derrubou a monarquia e instituiu o regime republicano no país.

Em 1891, tornou-se professor da Escola Militar. Nesse mesmo ano, participou pela primeira vez da construção de linhas telegráficas no interior do Brasil, atividade a qual se dedicaria durante grande parte da sua vida. Estabeleceu, então, contatos amistosos com indígenas no estado do Mato Grosso, em regiões próximas à fronteira com o Paraguai e a Bolívia, iniciando, inclusive, a demarcação de suas terras. Em 1906, suas atividades estenderam-se à Amazônia, para onde também foi enviado com a finalidade de construir linhas telegráficas. Nessa ocasião, passou cerca de quatro anos internado na selva, chegando a Manaus somente em 1910. Nesse mesmo ano foi criado o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), do qual se tornou o primeiro diretor.
Durante a década de 10, deu continuidade às suas experiências de contato com os povos indígenas, promovidas através de expedições científicas e de reconhecimento do território que se estende do Mato Grosso à Amazônia. Em 1919, recebeu a patente de general do Exército.
No segundo semestre de 1922, deu combate, em regiões situadas entre os estados do Paraná e Santa Catarina, aos rebeldes militares que meses antes haviam se insurgido contra o governo federal em São Paulo e no Rio Grande do Sul, e que logo em seguida dariam origem à Coluna Prestes. Em 1930, encontrando-se no Rio Grande do Sul, foi preso durante alguns dias pelas forças revolucionárias que levaram Getúlio Vargas ao poder por se declarar fiel ao presidente deposto, Washington Luís.
Entre 1934 e 1938, presidiu a delegação brasileira que mediou as negociações entre Bolívia e Peru, em torno da disputa pelo controle do porto de Letícia. Em 1934, foi nomeado para a presidência do Conselho Nacional de Proteção ao Índio, órgão que substituiu o SPI.
Manifestou apoio à entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados, no início da década de 40.
Detentor de enorme prestígio dentro e fora do Brasil, recebeu diversas homenagens significativas: em 1955, o Congresso brasileiro conferiu-lhe honras de marechal ; no ano seguinte, o território brasileiro de Guaporé foi rebatizado com o nome de Rondônia; e, em 1957, foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz.
Morreu no Rio de Janeiro, em 1958.

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